Carazinho por Escrito
Este livro não é só um livro.
É um
passaporte de ida até Carazinho, cidade gaúcha com 60 mil habitantes chamada
Capital da Hospitalidade, famosa pelos galetos com massa beneficentes, terra do
Brizola, do Bombeador e do Museu Olívio Otto; de um dos maiores entroncamentos
rodoviários do sul do Brasil e da maior cancha reta da América Latina.
Porém,
este passaporte disfarçado de livro levará você para uma Carazinho que não está
nos mapas, nas propagandas, panfletos, notícias ou Wikipédia. Trata-se, pelo
contrário, de uma Carazinho vista de dentro, por dentro, lá do fundo. A partir
do ventre; das entranhas.
Quem
apresenta a cidade além da superfície são autores que aqui nasceram, cresceram,
se acharam e se perderam, que aqui escolheram viver ou simplesmente passear em
um fim de semana. Cada um traz à tona Carazinho a partir de uma perspectiva
muito pessoal: nestas páginas estão anotadas memórias, lembranças que seguem
vivas como se tivessem acontecido ontem. Têm poesia, crônica e conto, história
e estória, causo e prosa. Sob ângulos peculiares e inesperados, vistos de cima
e de baixo, de dia e de noite, dos lados e de todos os cantos – dos mais
encantadores aos mais perturbadores.
A
Carazinho que você vai conhecer nas páginas do livro Carazinho por Escrito não é só uma cidade, assim
como este livro não é só um livro.
Ela
também é protagonista e antagonista, enredo e cenário, narradora e narrativa. É
rascunho e é roteiro, mocinha e vilã. Uma cidade que emana do passado,
atravessa o presente e retorna ao futuro. É voz em primeira e em terceira
pessoa do plural e do singular; voz que vem do centro e da margem e fala sobre
origem e passagem, sobre medo e coragem; é voz doce e selvagem. Aqui, Carazinho
é meio e é mensagem.
Então suba logo a bordo, acomode-se em seu assento e aproveite a paisagem, prezado passageiro disfarçado de leitor.
Nesta viagem você é personagem e, desta obra, você também é autor.